segunda-feira, 3 de junho de 2013

Resenha: A hospedeira

Título: A hospedeira
Autora: Stephenie Meyer
Editora: Intrínseca
Páginas: 557
Avaliação: ♥♥♥♥♥

Sinopse: Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.

 A hospedeira nos conta uma história incrível, em que almas alienígenas tomam os corpos dos humanos, e continuam a viver normalmente em seus corpos.
 Porém, esses alienígenas não são uma espécie de seres do “mal”, eles fazem isso para que os humanos passem a viver em paz e harmonia uns com os outros. Nesse “novo mundo” que eles estão criando, não há violência, as pessoas não agridem umas às outras, elas sequer utilizam armas que possam machucar outras pessoas. Elas confiam umas nas outras, não mentem. Não precisam nem sequer pagar pelo que compram em um supermercado, por exemplo, elas trabalham pelo bem umas das outras.
 Eles estão tentando reconstituir o mundo com que os humanos estão acabando, estão tentando concertar o erro que todos nós cometemos.
 E é incrível a forma como você começa o livro odiando um personagem, no caso as almas, ou mais especificamente a alma, Peregrina, que invade o corpo da Melanie, e depois começa a gostar da personagem, você começa a entender que eles só querem consertar nossos erros, construir um mundo melhor. Mas é claro que não da forma como eles estão fazendo, acabando com várias vidas, apagando memórias, destruindo famílias e relacionamentos.
 Vou confessar que até a metade do livro, eu achei meio parado, mas nem por isso deixei de gostar. Mas logo depois são tantos acontecimentos, começa a ter mais ação, os humanos refugiados, os buscadores tentando achá-los... E o final então, que me deixou super ansiosa pela continuação, que pelo visto ainda vai demorar bastante pra sair.
 Stephenie conseguiu criar uma história fascinante, que nos deixa prendidos do início ao fim, e nos faz refletir sobre o mundo em que estamos vivendo, em como ele seria melhor se confiássemos mais uns nos outros, se não houvesse violência, enfim, se não estivéssemos cometendo todo esse estrago, e acabando com o mundo em que vivemos.

Não é o rosto, mas as expressões nele. Não é a voz, mas o que você diz. Não é a sua aparência neste corpo, mas as coisas que você faz dentro dele. Você é bonita.

sábado, 1 de junho de 2013

Resenha: A culpa é das estrelas

Título: A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 288
Avaliação: ♥♥♥♥♥

Sinopse: A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.

 A culpa é das estrelas nos apresenta a história de Hazel, uma adolescente que é paciente de câncer desde os 13 anos, e sobrevive graças a um milagre da medicina, que faz com que seu tumor diminua.
 Em uma ida ao Grupo de Apoio para Crianças com Câncer, ela conhece Augustus Waters, que perdeu a perna para o osteosarcoma. Augustus é um garoto inteligente, brincalhão, que faz piadinhas com os clichês do câncer, e assim enfrenta a doença, e nesse ponto, ele e Hazel têm muito em comum.
 A partir daí somos apresentados a uma irreverente história de amor, que nos mostra o que é viver e amar.
 Hazel não é uma simples paciente com câncer, ela é forte, inteligente, sarcástica, irônica, o que nos faz amar ainda mais sua personagem. E além disso ela tem um livro preferido, que já leu e releu diversas vezes.
 A culpa é das estrelas é um livro que te faz rir, chorar, enfim, sentir todas as emoções pelas quais Hazel e Gus passam juntos. A leitura é fácil e faz com que você nunca sinta vontade de parar, é aquele tipo de livro que você termina de ler em poucas horas e quando termina ainda quer mais.
 Green consegue nos mostrar, que mesmo com o câncer, as pessoas são capazes de viver e amar, e te faz refletir mais sobre a vida, te faz pensar sobre diversas coisas. Enfim, não tem como não se emocionar com esse livro, pena que essas emoções duram tão pouco, eu terminei de ler em poucas horas, e com certeza foi um dos melhores livros que já li até hoje. Recomendo muito a todos que ainda não leram, pra mim esse é um daqueles livros que todos deveriam ler, pelo menos uma vez na vida.

"Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros... Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter."